Slam do Corpo na Casa Museu Ema Klabin

Slam do Corpo na Casa Museu Ema Klabin: poesia performática une surdos e ouvintes

Evento é um convite aberto ao público para expressar-se artisticamente celebrando a diversidade e a inclusão por meio da arte

O Sarau do Corpo, uma iniciativa do coletivo Slam do Corpo, oferecerá uma experiência única de poesia performática na Casa Museu Ema Klabin, no próximo dia 21 de setembro, às 15h. Com curadoria de poetas surdos e ouvintes e as presenças dos poetas Fábio de Sá, Cristiane Esteves, Apeagá e Guilherme Stack, o público será convidado a apresentar seus poemas em Libras (língua brasileira de sinais) e língua portuguesa.

Durante o evento, as apresentações ocorrerão em duplas, com uma pessoa surda e outra ouvinte, traduzindo e apresentando as poesias nas duas línguas simultaneamente.

O interesse do Sarau do Corpo é produzir dizeres numa vizinhança entre distintos modos de existência, criando uma ponte entre a performance poética das duas linguagens, com seus encontros, desencontros e as diferentes identidades criadas a partir das expressões poéticas.

A atividade terá tradução e interpretação de língua brasileira de sinais (Libras).

Serviço:

Slam do Corpo apresenta Sarau do Corpo

sábado, 21 de setembro

 15h

100 vagas, por ordem de chegada

Entrada franca*

Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo 

Sobre o Slam do Corpo

Criado em 2014, o Slam do Corpo é a primeira batalha de poesia que reúne pessoas surdas e ouvintes no mundo. Surgiu a partir de diálogos com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (criador do ZAP! SLAM) e o poeta Daniel Minchoni (criador do Menor Slam do Mundo), com o objetivo de explorar performances poéticas que combinam a língua portuguesa e a língua brasileira de sinais (Libras).

Com diversas apresentações pelo país, o coletivo organiza formas de expressão poética como o Sarau do Corpo, oficinas e workshops. Essas iniciativas promovem um encontro poderoso entre a cultura surda e a ouvinte. O coletivo é composto por Leonardo Castilho, Erika Mota e Claudia Ferreira. 

Sobre a Casa Museu Ema Klabin:

A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.

A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.

A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.

O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.

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Site: https://emaklabin.org.br

Foto em destaque – Coletivo Slam do Corpo. Foto: Gabriela Garcia Studio