Balbúrdia Dissonante em sua primeira edição: Celebração da Contracultura em Porto Alegre

Festival Balbúrdia Dissonante em sua primeira edição: Celebração da Contracultura em Porto Alegre. 23 de junho (domingo) – Gal Bar e Arte (R. João Alfredo, 425 – Cidade Baixa) A partir das 18h. Entrada franca (doações opcionais)

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Festival Balbúrdia Dissonante

A primeira edição do Festival Balbúrdia Dissonante será realizada no dia 23 de junho, um domingo, no Gal Bar e Arte em Porto Alegre, a partir das 18h. O evento, que é gratuito e aberto ao público, oferece espaço para a celebração da cultura underground e da contracultura.

Esse festival inovador e em sua primeira edição é uma oportunidade única para os entusiastas da música e da arte explorarem novas expressões e estilos, longe dos circuitos convencionais. Com um line-up diversificado de bandas locais, o Balbúrdia Dissonante promete uma noite repleta de energia e autenticidade. A presença de artistas locais não só destaca o talento da região, mas também reforça a importância de apoiar e valorizar a cena musical independente.

Além das apresentações musicais, o evento terá um toque especial ao celebrar os aniversários de dois importantes membros da comunidade artística local: Joana Berwanger, vocalista da banda Frau, e Helio Cordeiro, baterista da banda Cabala. Essa coincidência adiciona um elemento pessoal e íntimo ao festival, tornando-o ainda mais significativo para os participantes e artistas envolvidos.

Ao proporcionar um ambiente inclusivo e acessível, o Festival Balbúrdia Dissonante se posiciona como uma plataforma essencial para a expressão da contracultura em Porto Alegre. A combinação de música, arte e celebração pessoal torna este evento um marco importante para a cena cultural da cidade, promovendo a diversidade e a criatividade em um espaço acolhedor.

Local e Horário do Evento

O Festival Balbúrdia Dissonante será realizado no Gal Bar e Arte, um espaço icônico localizado na Rua João Alfredo, 425, no vibrante bairro Cidade Baixa em Porto Alegre. Este local é conhecido por sua atmosfera acolhedora e seu compromisso com a promoção das artes e da cultura alternativa, tornando-o o cenário perfeito para um evento dedicado à contracultura.

As atividades do festival terão início às 18h, oferecendo uma programação diversificada que se estenderá pela noite. Esse horário foi escolhido para permitir que os participantes aproveitem ao máximo tanto o evento quanto as atrações noturnas da Cidade Baixa, um bairro famoso por sua vida cultural intensa e seu ambiente boêmio.

A escolha do Gal Bar e Arte como local do festival não foi ao acaso. O ambiente do bar é projetado para promover uma interação próxima entre artistas e público, criando um espaço onde a troca de ideias e experiências é incentivada. Essa proximidade é fundamental para o espírito do Festival Balbúrdia Dissonante, que busca celebrar a música e a cultura alternativa em um clima de comunidade e celebração.

Porto Alegre, uma cidade com uma rica história de movimentos culturais e artísticos, é o pano de fundo ideal para este evento. O festival não apenas celebra a contracultura, mas também reforça a relevância contínua da Cidade Baixa como um centro de expressão artística e inovação. Com um ambiente cuidadosamente selecionado e um horário que favorece a participação, o Festival Balbúrdia Dissonante promete ser um ponto de encontro essencial para todos os entusiastas da música e da contracultura.

Bandas Participantes

O festival Balbúrdia Dissonante, em sua primeira edição, promete uma experiência musical única e diversificada com apresentações de quatro bandas distintas: Frau, Cabala, Fúlsia e Emo Morales. Cada uma dessas bandas traz consigo um estilo único e autêntico, refletindo a diversidade e a riqueza da cena musical underground de Porto Alegre e suas proximidades.

Banda Frau

O estilo de som da Frau definitivamente não pode ser encaixado em um nicho só. A alma mater tem raízes no punk, mas também flutua em influências e preferências individuais dos integrantes, como hardcore, emo, post-hc e nu metal. O repertório é composto quase que inteiramente de músicas autorais, afinal, nas palavras de Matheus (guitarrista), “a gente não sabe tocar música dos outros”.

As faixas apresentam uma versatilidade de estilos entre os caminhos flutuáveis na música punk, com melodias que vão desde BPMs acelerados até ritmos mais cadenciados e refrões mais grudentos.

Atualmente, a banda de Porto Alegre é formada por Matheus Leal (guitarra e segundas vozes), Joana Berwanger (vocal), Nicolas Trevisan (baixo) e Julio Fernández (bateria).

Banda Cabala

Banda brasileira, autoral e independente, mistura rock com variados gêneros musicais. Formada em 3 de julho de 1998 em Porto Alegre, é integrada por Miro Junior (voz), Alemão Ribeiro (baixo), Jimi Barba (guitarra/vocal) e Helio Cordeiro (bateria/percussão).

A obra do grupo é constituída por um álbum, “Alegria do Ensaio” (2006), três EPs, onze singles, seis videoclipes e participação em três coletâneas: “Safra 2001” (Ipanema FM), “Conexão RS” (Pop Rock FM (2003)) e “Good Music Rock Festival 2a edição” (2005). Em 2023, a Cabala completou 25 anos de carreira e cumpriu ampla agenda de eventos e lançamentos inéditos nas plataformas, o mais recente é o single com videoclipe da faixa “Selvageria”.

Banda Fúlsia

A Fúlsia é uma banda independente da cidade de Alvorada (RS), que tem suas raízes no rock, mas sente a falta de mais diversidade, tanto nas músicas nacionais, quanto nas internacionais desse estilo. O ideal da Fúlsia é justamente mudar essa realidade: em um mundo que existe cada vez mais diversidade e pessoas com gostos musicais ecléticos, para a Fúlsia não faria sentido tocar apenas o mesmo rock de sempre.

A banda mistura um pouco de tudo: samba, ska, metal, reggae, jazz, blues e o que mais aparecer pela frente, sempre mostrando sua brasilidade com composições em português. Sua formação conta com Thai Serrão (baixo), Paula Rey (bateria), Arão Rozuary (guitarra) e Eluet (vocal).

Banda Emo Morales

A Emo Morales é uma banda de MPB (Música Punk Brasileira) de Porto Alegre, formada por três punks orgulhosos da cultura sudamericana. Renato Judz (guitarra e voz), Ed Da Camino (baixo e voz) e Diego Colvin (bateria) fazem versões hardcore de canções que retratam a diversidade brasileira. O repertório inclui Belchior, Elis Regina, Chico Buarque, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e muito mais.

Festival Balbúrdia Dissonante também é ação social livre

O Festival Balbúrdia Dissonante, em sua primeira edição, não se limita apenas à celebração da contracultura e da música independente, mas também incorpora uma importante ação social. Reconhecendo a gravidade das enchentes que recentemente afetaram diversas famílias no Rio Grande do Sul, o evento convida todos os participantes a colaborarem com doações. Itens como roupas, alimentos não perecíveis e produtos de higiene são extremamente necessários para as vítimas dessas inundações.

Durante o festival, os participantes que desejarem, podem entregar suas doações. A iniciativa visa não apenas proporcionar uma experiência cultural rica, mas também fomentar um senso de comunidade e responsabilidade social entre os participantes. Através dessa ação, o Festival Balbúrdia Dissonante busca mobilizar a sua audiência para além do entretenimento, promovendo um impacto positivo e concreto na sociedade. A presença de um ponto de coleta no local do evento reforça o compromisso com causas sociais e o apoio às famílias afetadas, sublinhando a importância da empatia e da união em momentos de crise.

Essa ação social é um chamado à solidariedade, convidando todos a se engajarem ativamente em um esforço coletivo para aliviar o sofrimento das vítimas das enchentes. A organização espera que essa mobilização inspire outras iniciativas semelhantes, ampliando o alcance das ajudas e fortalecendo os laços comunitários. O Festival Balbúrdia Dissonante demonstra, assim, que a música e a cultura podem ser poderosos veículos de transformação e suporte para aqueles que mais necessitam.

Contexto e Importância do Festival

O festival promove uma ruptura com a hegemonia cultural predominante, oferecendo um palco inclusivo para bandas autorais de diversas regiões.

Porto Alegre, conhecida por sua rica história cultural, enfrenta desafios crescentes com a gentrificação e a concentração de eventos artísticos em círculos restritos. Nesse cenário, o Balbúrdia Dissonante se destaca como uma iniciativa de contracultura, proporcionando visibilidade a artistas que muitas vezes são marginalizados pelo mainstream. A missão do festival é clara: criar um espaço onde a diversidade cultural possa florescer, promovendo a inclusão e a pluralidade de vozes.

O festival não apenas oferece uma plataforma para músicos independentes, mas também fomenta um ambiente de intercâmbio cultural. Bandas autorais de diferentes regiões se encontram em Porto Alegre, trazendo consigo uma gama de estilos e influências que enriquecem o panorama cultural local. Essa diversidade é crucial para a manutenção de uma cena artística dinâmica, que resiste às pressões de homogeneização cultural.

Além disso, o Balbúrdia Dissonante desempenha um papel significativo na revitalização de espaços urbanos. Ao ocupar locais alternativos e muitas vezes esquecidos da cidade, o festival contribui para a reapropriação do ambiente urbano pelos seus habitantes. Essa abordagem não só fortalece o senso de comunidade, mas também desafia as dinâmicas de poder que muitas vezes excluem as manifestações culturais independentes.

Em suma, o Festival Balbúrdia Dissonante reafirma a importância da contracultura em Porto Alegre. Ao promover a diversidade e a resistência cultural, ele oferece uma alternativa vital à monocultura, enriquecendo o tecido social e cultural da cidade.

Conceito e Filosofia do Festival

O nome “Balbúrdia Dissonante” reflete de maneira precisa a essência do festival: um espaço onde a desordem e a desarmonia são celebradas como formas de resistência às normas e padrões estabelecidos. Esse evento, inspirado pelo espírito do movimento DIY punk, promove a liberdade criativa e a expressão artística sem qualquer limitação ou censura.

A filosofia do festival é encapsulada pela citação “que eu desorganizando posso me organizar” da banda Nação Zumbi. Esta frase destaca a ideia de que, através da desorganização e da quebra de paradigmas, é possível encontrar uma forma mais autêntica e livre de expressão. O festival abraça essa desordem como uma fonte de inovação e transformação, incentivando os participantes a desafiarem as convenções e explorarem novas possibilidades criativas.

Ao promover um ambiente onde a contracultura é celebrada, o Balbúrdia Dissonante oferece uma plataforma para artistas e criadores que muitas vezes ficam à margem do mainstream. Este festival proporciona um espaço inclusivo e diversificado, onde diferentes vozes e perspectivas podem se manifestar livremente. A essência do evento reside na valorização da autenticidade e na rejeição das normas restritivas da sociedade convencional.

Em suma, o conceito do Balbúrdia Dissonante é um convite à desorganização criativa como forma de organização pessoal e coletiva. Ele desafia os participantes a repensarem suas práticas artísticas e suas interações com o mundo ao redor, promovendo uma cultura de resistência e inovação. Esta filosofia não só define o festival, mas também inspira todos aqueles que se envolvem com ele a buscar novas formas de expressão e a celebrar a diversidade cultural e artística em todas as suas formas.

A primeira edição do Festival Balbúrdia Dissonante promete ser um marco significativo na cena cultural de Porto Alegre. Com expectativas altas, o evento não apenas celebra a contracultura, mas também visa criar um impacto duradouro na comunidade artística local e regional. Este festival surge como uma plataforma essencial para a música autoral, oferecendo um espaço para artistas emergentes e estabelecidos exibirem seu trabalho em um ambiente que valoriza a autenticidade e a inovação.

Espera-se que o Balbúrdia Dissonante se consolide como um evento anual, proporcionando uma continuidade que permitirá o seu crescimento e evolução. A longo prazo, o festival tem o potencial de se tornar um ponto de encontro vital para artistas, produtores e entusiastas da música, fortalecendo laços entre diferentes segmentos da comunidade artística. A promoção da música autoral e da contracultura está no coração do festival, servindo como um catalisador para novas criações e colaborações.

Ademais, o impacto do Balbúrdia Dissonante pode transcender a esfera cultural, gerando benefícios econômicos para a cidade de Porto Alegre. Atraindo visitantes de diversas regiões, o festival pode impulsionar o turismo e fomentar o comércio local, criando uma sinergia positiva entre a cultura e a economia. Esse tipo de evento tem o poder de revitalizar espaços urbanos, transformando áreas subutilizadas em epicentros de criatividade e expressão artística.

Em suma, o Festival Balbúrdia Dissonante tem todos os ingredientes para se tornar uma referência na agenda cultural de Porto Alegre. A expectativa é a de que ele não só celebre a diversidade e a contracultura, mas também fortaleça a comunidade artística, promovendo um ambiente de inovação e colaboração. Com um futuro promissor, o festival poderá influenciar positivamente tanto a cena cultural quanto a economia local, consolidando-se como um evento imperdível para os amantes da arte e da música.

Serviço:

Balbúrdia Dissonante #1

23 de junho (domingo)
Gal Bar e Arte (R. João Alfredo, 425 – Cidade Baixa) A partir das 18h
Entrada franca (doações opcionais)

Contato: joanaberw@hotmail.com

Conteúdo otimizado com IA. Aplicativo da hospedagem. Acesso em 11 de jun. de 2024.

Edição, revisão e redação final: Del Nero Conteúdo