Concerto “Alma Latina” encerra temporada de 2024 na casa Museu Eva Klabin, com entrada gratuita
O encerramento da temporada de 2024 da série Concertos de Eva contará com o Trio Aquarius, formado por Flávio Augusto no piano, Ricardo Amado no violino, e Ricardo Santoro no violoncelo. A apresentação única “Alma Latina” será neste sábado (7), às 17h, no auditório da Casa Museu Eva Klabin. Entrada gratuita e sujeita à lotação da casa.
Com mais de 30 anos de trabalho, o Trio Aquarius traz para este concerto um repertório vasto, rico em latinidade. A versão brasileira do conceito de alma latina é representada através das criações dos compositores Ernesto Nazareth, Radamés Gnattali, Francisco Mignone e Edino Krieger. A inspiração destas obras vem do imaginário popular, que sempre alcança, através dos sons, a essência da alma do nosso povo, como na “Congada”, do paulistano Francisco Mignone, no “Choro Manhoso”, do catarinense Edino Krieger, na “Alma Brasileira”, do gaúcho Radamés Gnattali, ou “Coração que sente”, do carioca Ernesto Nazareth.
Uma das canções que será interpretada é a icônica “Quatro Estações Portenhas”, do argentino Astor Piazzolla. Esta é uma das obras mais conhecidas de Piazzolla e, na versão com solista e orquestra, a canção é sempre pareada nas programações com a também conhecida “Quatro Estações”, do compositor Antonio Vivaldi.
Esta será a décima segunda apresentação do ano da série “Concertos de Eva”, que oferece ao público recitais e concertos de formações camerísticas, reafirmando o compromisso da Casa Museu Eva Klabin com o fomento e a difusão da performance musical. Esta iniciativa reafirma o legado de sua fundadora, Eva Klabin, como uma incentivadora de artistas através da promoção de inúmeras apresentações musicais durante a sua vida no espaço.
SERVIÇO:
Dia: 7 de dezembro (sábado), às 17h
Local: Casa Museu Eva Klabin (Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa)
Entrada gratuita. Retirada dos ingressos a partir de 16h na bilheteria.
Capacidade: 80 pessoas
Classificação livre
Sobre Flávio Augusto, piano
Detentor de 28 primeiros prêmios em Concursos Nacionais e Internacionais, foi o primeiro brasileiro a conquistar o 1o lugar do Concurso Internacional de Piano Villa-Lobos, em 1988. Com o Trio Aquarius, gravou dois CDs dedicados a compositores brasileiros e participou de apresentações pelo Brasil, Europa e Estados Unidos. É “Músico-Pianista” da Escola de Música da UFRJ desde 2004 e frequentemente é convidado para ministrar aulas em festivais e cursos de música, assim como para compor a comissão julgadora dos principais Concursos de Piano do país.
Sobre Ricardo Amado, violino
É Spalla da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 2002 e da Orquestra Petrobras Sinfônica desde 2013. De 1994 a 2002, ocupou o mesmo posto na Orquestra Sinfônica Nacional da UFF. Em 1989, foi o vencedor do Concurso Nacional de Piracicaba e obteve o primeiro prêmio e a designação de “Melhor Intérprete de Música Brasileira” no Concurso Nacional para Instrumentistas de Cordas de Juiz de Fora. Desenvolve um excelente trabalho de música de câmara junto ao Trio Aquarius, com o qual se apresentou em várias salas de concertos da Europa e dos Estados Unidos.
Sobre Ricardo Santoro, violoncelo
É Mestre pela UFRJ e violoncelista da Orquestra Sinfônica Brasileira e Orquestra Sinfônica da UFRJ. Faz parte dos conjuntos: Duo Santoro, Trio Aquarius, Quarteto Atlas e Harmonitango, com os quais se apresenta por todo o Brasil. Com o Trio Aquarius, participou de duas turnês pela Alemanha e Estados Unidos. Com o Duo Santoro, se apresentou no Carnegie Hall e lançou os CDs “Bem Brasileiro”, “Paisagens Cariocas” e “Retratos de Brasil en Cordoba”. Gravou também os CDs “Trios Brasileiros”, “Entre Amigos” e “Peace to the city”, com o Trio Aquarius; e “Harmonitango”, com o Harmonitango.
Sobre Tomaz Soares – curador
Natural de Uberlândia, MG, Tomaz Soares é violinista. Integra o Quarteto de Cordas da UFF, o Quarteto Kalimera, a Orquestra Petrobras Sinfônica e a Orquestra Johann Sebastian Rio. Atuando como regente orquestral é um dos maestros da Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica. Tomaz é Mestre em Música pela Northwestern University Bienen School of Music (EUA) e Bacharel em Música pela Unirio. Recentemente, apresentou-se com o Quarteto de Cordas da Universidade Federal Fluminense (UFF) em turnê pela Inglaterra e Alemanha. Em 2018, com o Quarteto Kalimera foi premiado no Festival de Música Rádio MEC, dentre outras premiações no Brasil. Estreou inúmeras obras contemporâneas dos compositores Alexandre Schubert, Calimerio Soares, Eli-Eri Moura, Ernst Mahle, Jocy de Oliveira, dentre outros. Participou como intérprete das Bienais de Música Contemporânea Brasileira (FUNARTE-MINC) e do Panorama da Música Contemporânea Brasileira (UFRJ). Em 2009, recebeu o primeiro prêmio do 13º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosisio. Como spalla, atuou em diversas orquestras nos Estados Unidos e no Brasil, mais recentemente da Sinfonietta Carioca. Estudou violino com Shmuel Ashkenasi (EUA), Almita Vamos (EUA), Paulo Bosisio (RJ), Ricardo Amado (RJ), Luciano Ramos e Klemes Pires (MG), dentre outros.
Sobre a Casa Museu Eva Klabin:
Uma das primeiras residências da Lagoa Rodrigo de Freitas, a Casa Museu Eva Klabin reúne mais de duas mil obras que cobrem um arco de tempo de cinco mil anos, desde o Antigo Egito (3000 a.c.) ao impressionismo, passando pelas mais diferentes civilizações. A coleção abrange pinturas, esculturas, mobiliário e objetos de arte decorativa e está em exposição permanente e aberta ao público na residência em que a colecionadora viveu por mais de 30 anos. A Casa oferece programação cultural variada, que inclui, além das visitas ao acervo, exposições temporárias de artistas contemporâneos, oficinas, cursos e conferências para adultos e crianças. Enquanto referência no calendário cultural do Rio de Janeiro, a programação musical conta com a série Concertos de Eva, com os Concertinhos de Eva, dedicados ao público infantil, e com os shows de Nova MPB no jardim. Espaço de troca de ideias e aprendizados no presente, a Casa Museu mantém um diálogo constante com o passado e encontra sua originalidade na combinação entre o clássico e o contemporâneo.